Os modelos numéricos
superestimaram a ocorrência de pancadas de chuva pelo estado de Goiás de forma
mais espacializada, portanto, fazendo valer a climatologia da região para o
período, ou seja, chuvas de curta duração em áreas isoladas.
Alguns municípios foram agraciados
por estas pancadas de chuva. Dentre eles podemos citar: Anápolis, Cristalina,
Silvânia, Formosa, Catalão, Ipameri, Nova Veneza, alguns municípios do planalto
central e Luziânia. Em Goiânia ocorreram apenas chuviscos fracos. Somente a estação do setor Morada do Sol que registrou 0.1 mm de chuva. Na Região Metropolitana houve relato de precipitação inapreciável (chuviscos) em Aparecida de Goiânia, Santo Antônio, Nerópolis, Terezópolis e Trindade, mas sem registros em pluviômetros.
As áreas de instabilidade se
associaram a passagem uma frente fria que ao encontrar com uma massa seca
fortalecida impediu que a onda frontal imprimisse suas características de
costume, permitindo na mistura do ar, o arrefecimento das nuvens de chuva mais consistentes.
Fatores assim são muito comuns
quando começam apontar as primeiras chuvas na região do cerrado ou trazendo como
um sinal introdutório ao período chuvoso que se avizinha (entre o
finalzinho de setembro e o mês de outubro em diante)
Mesmo a passagem da frente fria
com pouca atividade chuvosa em solo goiano, a atmosfera, em níveis mais elevados,
deixou umidade como elemento favorável para o desenvolvimento de nuvens de
chuva de caráter localizado, portanto, mantendo ainda a possibilidade de chuva
passageira nas próximas 36 horas.
Elder
Fonte:CPTEC/INPE
Fonte: Ministério da Agricultura
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