sábado, 3 de novembro de 2012

Resenha de Outrubro 2012 - Goiânia/Goiás


O mês de outubro foi considerado um mês bem quente, ao analisar os últimos 51 anos em Goiânia. Assemelhando-se aos anos de 2002, 2005 e 2007. Na década de 60, do século anterior, tivemos “outubros” quentes como de 1961 e 1963.
Neste mês que passou tivemos anomalias positivas quanto à temperatura, ultrapassando 3°C acima da média na capital e estado de Goiás. Descrevendo o mês, foram dois momentos acentuados: um foi registrado no primeiro decêndio do mês, onde as temperaturas ultrapassaram os 40 °C no oeste, noroeste e norte do estado. O outro pico máximo ocorreu nos seis últimos dias de outubro, onde os termômetros voltaram a bater recordes, superando os 40°C. Em algumas localidades de Goiás registraram-se temperaturas acima de 42°C durante à tarde. Em Goiânia a temperatura máxima absoluta do mês ficou em 38.6°C, inferior aos 38.9°C de setembro, quando foi a máxima do ano de 2012.
Outro vilão meteorológico foi à extrema baixa umidade relativa do ar, que ficou com valores medíocres no primeiro decêndio do mês. No balanço geral o mês fechou com anomalias negativas quanto ao quesito umidade em Goiás, ou seja, foi um mês considerado seco para os padrões.
As chuvas no estado de Goiás se comportaram de forma irregular, localizada e abaixo da média, conforme prognosticado aqui neste blog em posts anteriores. Estas chuvas foram acompanhadas de trovoadas com rajadas fortes de vento, mas mal distribuídas no tempo e no espaço. Geralmente a precipitação no estado varia entre 100 e 180 mm no mês de outubro. Este ano ela ficou na faixa de 50 a 70 mm.
As causas para tais anomalias estão relacionadas com o recrudescimento da Massa Tropical Continental, de característica quente e seca. Esta massa com domicílio no Chaco avançou para o centro oeste e sudeste do Brasil. Nos níveis médios e superiores da atmosfera a circulação era anticiclônica, que impedia o desenvolvimento de nuvens de chuva, e a convecção do ar provindo da superfície. Quando havia convecção, esse desenvolvimento vertical era tímido e localizado, portanto não favorecendo a formação de áreas de instabilidade abrangentes e formação de linhas de instabilidade muito comuns no segundo e terceiro decêndio de outubro. Outro fator é o atraso da formação do canal de umidade entre a Amazônia e o Centro Oeste (ZCOU), que geralmente começa a atuar após 10 de outubro. A partir de Novembro a ZCOU evolui para episódios de ZCAS, onde é responsável pelo alto volume de chuvas no estado.
Mesmo ocorrendo estes fatores anômalos ou oscilantes da atmosfera, está dentro de um ciclo climático normal para o estado, pois o clima se dinamiza entre períodos mais quentes e secos e anos que são mais chuvosos no território goiano. O jogo de massas de ar pelo estado se faz de forma dinâmica a cada ano, mas seguindo padrões climáticos, muitas vezes em forma de ciclos, mas com variantes.
Apesar das anomalias, o território goiano e a capital registraram temporais localizados fortes, com chuvas de mais de 50 mm em algumas estações meteorológicas, rajadas fortes de vento, granizo isolado, surtos de trovoadas intensas. Enfim condições características de um clima tropical na sua fase (face) úmida.
Acima mapa climatológico mês de outubro estado de Goiás - média 30 anos
Fonte: Agritempo
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Goiás - Clima em Outubro 2012

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Tendência

Os modelos climáticos prognosticam a próxima estação (primavera) com chuvas dentro da média climatológica e temperaturas acima da média na capital e região metropolitana. As chuvas tendem a ser mal distribuídas no tempo e no espaço. Será um período de fortes temporais e trovoadas. Há possibilidade da atividade elétrica (raios) estar acima da média. Pode haver queda de granizo e rajadas fortes de vento. Período propenso a mudança repentina do tempo.

Haverá chance de incursão de ar frio ao sul e sudoeste do estado, principalmente no início da estação, deixando as temperaturas em declínio. O mês de outubro e primeira semana de novembro tende a ter temperauras mais elevadas do que o normal.

O mês de outubro é considerado como um mês de transição no estado de Goiás. É um mês que se direciona para o período chuvoso. As chuvas abundantes, geralmente caem a partir da segunda quinzena. Climatologicamente, outubro tem uma precipitação que varia entre 100 a 180 mm, dependendo da região do estado. As chuvas ainda são mal distribuídas no tempo e no espaço. Também é comum ocorrer dias consecutivos de estiagem, com temperaturas bem elevadas. Muitas vezes, em outubro e setembro, ocorrem o pico máximo de temperatura, principalmente quando atua, com intensidade, a massa tropical continental, de característica quente e seca. É no mês de outubro, devido ao aquecimento atmosférico e a umidade disponível, que ocorrem fortes temporais no final da tarde e parte da noite. Geralmente as áreas de instabilidade formam nuvens convectivas profundas e se deslocam do sentido noroeste-sudeste e oeste-leste. São chuvas pesadas, acompanhadas de descargas elétricas (raios) e até formação de granizo. Neste mês, também surge, com certa frequência, o canal de umidade entre a Amazônia e o Centro Oeste, estabelecendo assim as primeiras Zonas de Convergência de Umidade (ZCOU).

Segundo os simuladores de médio prazo, o mês de outubro poderá ter dois cenários:

O primeiro será quente e seco, devido atuação de uma massa de ar de natureza quente e seca. Estas condições de tempo devem ocorrer na primeira quinzena do mês, principalmente entre o dia 1° e o dia 10.

O segundo cenário mais úmido e instável, ocorrerá a partir da segunda quinzena do mês. O tempo instável trará fortes trovoadas e alguns dias chuvosos. As chuvas serão mal distribuídas no tempo e no espaço. A tendência é de que haja chuva no intervalo - abaixo da média em algumas regiões e dentro da média climatológica em regiões do sul e sudeste de Goiás

A temperatura se comportará acima da média em grande parte das regiões goianas. Sendo que o norte e noroeste do estado registrarão os maiores desvio de temperatura. Há possibilidade de ocorrer recorde de temperatura do ano em algumas localidades. Também não se descarta alguma esporádica incursão de ar mais frio em parte do sul e sudoeste do estado.

Os primeiros dias de outubro em Goiânia serão secos e quentes, com temperaturas acima da média histórica.

Elder

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Prognóstico de Primavera (2012) para o Estado de Goiás


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Caracterização:

A primavera em Goiás é marcada pela transição de um período seco para um período chuvoso. Geralmente as chuvas abundantes e frequentes ocorrem a partir do último decêndio de outubro. Novembro e dezembro já são marcados pelo estabelecimento do período chuvoso no estado. Do ponto de vista climatológico da precipitação as chuvas se distribuem em média de 50 mm em setembro, 150 mm em outubro, 230 mm em novembro. Portanto, há um incremento gradativo da estação das chuvas.

Quanto ao comportamento da temperatura, esses meses são marcados normalmente por picos máximos de temperatura. É considerado o trimestre mais quente do ano no estado. De maneira esporádica, no inicio da estação, ocorre alguma incursão de ar frio no sul e sudoeste do estado, promovendo declínio de temperatura. Geralmente estas incursões não duram mais que 48 horas.

Os três meses primaveris são marcados por tempo instável, virada repentina de tempo, ocorrência de fortes temporais entre o fim da tarde e durante á noite, devido às condições favoráveis de temperatura e umidade. 

É muito comum a formação e propagação de grandes áreas de instabilidade durante a noite e madrugada. Geralmente elas se propagam de noroeste para sudeste ou de oeste para leste. Estas áreas podem ser responsáveis por volumes significativos de chuva. Na primavera também ocorre trovoadas intensas, devido aos altos índices de instabilidade da atmosfera. Há anos que a incidência de descargas elétricas (raios) é bem maior nas regiões goianas.

Geralmente a partir de outubro aumenta o transporte de umidade oriundo da Amazônia, com o deslocamento da massa de ar equatorial continental, de natureza quente e úmida. Ao se deslocar mais para o sul, ela proporciona um canal de umidade entre a Amazônia e o estado, muitas vezes se associa a frentes frias de caráter semi-estácionaria, que se deslocam pelo sudeste do país. O estabelecimento do canal de umidade favorece a criação de uma Zona de Convergência de Umidade, com propagação de noroeste para sudeste, sendo responsável por volumes elevados de chuva. A persistência deste canal de umidade por vários dias culmina na formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). A ZCAS tem atuação com maior certeza a partir do inicio de novembro. Ela também é responsável por acumulados elevados e dias seguidos de chuva.

Prognóstico de Primavera:

Chuva: A primavera em Goiás será instável, com grande atividade elétrica (raios). As trovoadas devem ocorrer acima da média. Pois a atmosfera estará mais carregada e com índices de instabilidade bem mais favoráveis a ocorrência do fenômeno. Será um período onde os temporais estarão mais ativos do que o de costume.

De acordo com a distribuição e intensidade da chuva, neste período podem ocorrer chuvas intensas, acima de 75 mm em 24 horas. Elas estarão mal distribuídas no tempo e no espaço. Quanto ao volume, a precipitação deve ficar dentro da média.

Não se descarta ocorrência de estiagem (5 a 7 dias sem chuva) ou veranico (mais de 7 dias sem chuva com temperaturas elevadas)

Há possibilidade de ocorrência de granizo em áreas isoladas.

Temperatura: Os termômetros estarão marcando temperaturas acima da média em todas as regiões goianas. Haverá dias com altas temperaturas. São possíveis valores recordes anuais neste período, principalmente no oeste, noroeste e alguns setores do norte de Goiás.

O inicio da estação, terá temperaturas nos patamares normais. À medida que se for consolidando a estação haverá aumento de temperatura. Mais para o ultimo terço da estação a temperatura volta a ficar dentro dos padrões normais.

Ventos: os próximos meses podem ser marcados por ocorrência de ventanias e rajadas fortes de vento. Pois os mesmos serão componentes das tempestades que irão ocorrer. Os ventos estarão acima da média.

Conclusão: Os próximos meses no estado de Goiás serão com temperaturas acima da média, chuva dentro da normal climatológica, porém intensa e sujeito a trovoadas fortes, rajadas fortes de vento e queda de granizo. A precipitação estará mal distribuída no tempo e no espaço.


 
Fonte: CPTEC/INMET


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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Chuvas mais significativas no início da primavera

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Com a chegada da primavera as chances de chuvas significativas aumentam no estado de Goiás. Os modelos numéricos simulam chuva significativa nos próximos 8 dias. As pancadas de chuva serão acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento, quebrando um ciclo de mais de dois meses sem chuva significativa.
Nas regiões do sul do estado, o modelo GFS, coloca chuva volumosa, devido as fortes áreas de instabilidade que poderão se formar. Estas áreas estarão associadas à passagem de uma frente fria. Com a chegada das chuvas significativas as temperaturas máximas devem diminuir, acabando com vários dias de muito calor. As madrugadas devem continuar abafadas.
Alguns prognósticos apontam para um mês de outubro com precipitação irregular no tempo e no espaço nas diferentes regiões goianas. Segundo esses modelos de médio prazo, as precipitações ficarão entre a categoria ligeiramente abaixo da normal climatológica e dentro da normal climatológica. As temperaturas estarão acima da média histórica.
Lembrando, quando se simula para um tempo mais longo, a volatilidade da previsão aumenta, por isso há necessidade acompanhar a dinâmica dos modelos, estando sempre informado, pois pode haver alterações.
 
Vamos usar esse blog para informar ao leitor as alteraçoes e condições climáticas elaboradas pelos diferentes institutos de meteorologia.
Abaixo segue a imagem mostra o prognóstico GFS para os próximos 8 dias
 
 
A próxima imagem do modelo GFS é para o período de 15 dias.
 
 
 
Elder
 
 
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Chuvas isoladas põe fim a estiagem em Goiânia e parte de Goiás.


Depois de um dia quente, cheio de fumaça no ar, abafado e seco, as condições meteorológicas mudaram do meio da tarde para frente em Goiânia. Os índices de umidade aumentaram e houve desenvolvimento de nuvens de chuva sobre a cidade e Região Metropolitana. Observando os dados de radiossondagem da manhã, já dava indícios de mudança das condições atmosféricas, com possibilidade de chuva após as 15 horas.

Diante das condições favoráveis à chuva, tivemos relatos de chuva isolada nos setores do noroeste da cidade, bairro Jardim Goiás e chuviscos no Setor Pedro Ludovico. Através de imagens de radar e satélite, notou-se que a precipitação foi fraca, isolada e de curta duração. Nas estações meteorológicas da cidade não houve registro de chuva em seus pluviômetros.

Considerando a ocorrência destas primeiras chuvas, de natureza leve ou fraca, temos uma interrupção da estiagem. A última vez que choveu em Goiânia foi há quase 60 dias atrás. Sendo que foram chuvas de pouca intensidade. A última chuva com maior intensidade, acima de 10 mm, nas estações meteorológicas, ocorreu no dia 7 de junho.

A previsão do tempo para o final de semana em Goiânia e no estado de Goiás é de possibilidade de chuvas isoladas, devido ao aumento da umidade atmosférica e chances para formação de áreas isoladas de instabilidade. Os modelos numéricos não mostram chuvas de grande intensidade, apenas chuva fraca ou leve. Há possibilidade de ocorrer trovoadas. As maiores chances de chuva abrangente e de maior volume estão prognosticadas para depois do dia 21 de setembro.

A tabela abaixo mostra o período e a intensidade de chuva para os próximos 15 dias. Sendo que a escala varia de 0 a 5. A intensidade de chuva foi extraída dos modelos ETA, WRF e GFS.

15 a 20/09
21 a 25/09
25 a 30/09
Intensidade
1
2
3
4
5


Intensidade:

1 – Fraca

2 – Moderada

3 - Moderada tendendo a forte

4 – Forte

5 – muito forte ou anomalia.
A imagem de satélite mostra nuvens desenvolvidas sobre a região central de Goiás. Esta nuvens geram chuvas fracas, confirmadas pelo rada meteorológico.


fonte: CPTEC/INPE

 fonte: REDEMET/DCEA


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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Tarde de muito calor e aumento de nebulosidade em Goiás


Esta quarta feira foi de muito calor no estado de Goiás. Em vários municípios os termômetros chegaram perto de 40°C. É bom reafirmar que o motivo de tanto calor é devido ao estabelecimento de uma massa de ar de natureza continental; quente e seca.

A imagem de satélite, no setor visível, mostra muitas nuvens sobre o estado, principalmente no centro, sul e sudoeste goiano. Em algumas localidades do estado há nuvens mais desenvolvidas. Ainda não foi detectado presença de chuva.

Goiânia amanheceu com temperaturas elevadas, com mínimas na casa de 23 a 24°C em muitos setores da cidade (bem abafada, em meio a muita fumaça). Em setores quentes como o de Campinas, os termômetros chegaram a 39.5°C. A nebulosidade ficou variável ao longo dia, em meio a muito sol.  Através das últimas observações, o dia vai findando com algumas nuvens desenvolvidas sobre a cidade, localizadas na parte centro-sul da cidade.

As chances para ocorrência de chuvas nas próximas 24 horas são pequenas. Caso ocorrendo, elas tendem ser de fraca intensidade, com possível ocorrência de trovoada.  As chances de chuva vão aumentando a partir de 48 a 96 horas, segundo o modelo ETA. Em desacordo, o modelo WRF ainda não mostra chuva para a cidade; mostra apenas chances muito pequenas de chuva em pontos isolados do estado.

Dados de radiossondagem já mostraram aumento da instabilidade atmosférica nas últimas 36 horas. As projeções dos índices de estabilidade no perfil vertical também mostram valores de acordo com um tempo mais instável. No campo pressão atmosférica, tivemos uma queda substancial nos últimos três dias, que reforça condições para mudança de tempo. Tudo vai depender de mais algumas variáveis, como chegada de umidade e disponibilidade de água precipitável, para que o gatilho seja acionado e consequente formação de alguns núcleos de instabilidade.

Os próximos dias no estado de Goiás serão com muito calor, variação de nebulosidade, principalmente à tarde e a noite, com possibilidade de chuvas isoladas e possíveis trovoadas entre a tarde e a noite.
 
 
Fonte: CPTEC/INPE/DSA
 
  
A imagem abaixo é de uma simulação do modelo ETA para o dia 14/09 às 18 horas, hora de Brasilia, mostrando áreas com chuva sobre a região centro-sul de Goias. Probabilidade variando entre a faixa de 30 a 50%.
 
 

 
Fonte: WXBRASIL.NET
 
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Os Modelos Numéricos estão contraditórios quanto ao início das chuvas em Goiás


Os modelos meteorológicos para o estado de Goiás estão conflitantes quanto à chegada das chuvas. Alguns modelos estão mais conservadores, simulando chuvas para depois do dia 19 de setembro – é o caso do GFS, WRF, MBAR e Cosmos. Já os modelos numéricos ETA e BRAMS prognosticam ocorrência de chuvas isoladas e de baixo volume nas próximas 36 horas a 72 horas. Portanto, a confiabilidade fica baixa em termos de previsão.

Dentro deste quadro bem dissonante, não está descartada a possibilidade de ocorrer chuvas isoladas em pontos isolados de alguns municípios goianos nos próximos dias. Pois os indicadores de instabilidade atmosférica mostram aumento das chances de ocorrer chuvas de fraca intensidade e ocasional.  No campo de 500 hpa já existe perturbação atmosférica..

Através de imagem do radar meteorológico já foi detectado chuva isolada ao norte do Distrito Federal, município de Planaltina de Goiás por volta das 15 UTC (11.09.2012). O importante agora é ir monitarando as condições do tempo, pois as chances estão aumentando para ocorrência chuva ocasional no período do curtíssimo prazo até as próximas 72 horas.

Geralmente esses modelos numéricos têm dificuldades de detectar ou ficam dissonantes quanto ao início das chuvas na região Centro Oeste, devido à carência de estações e dados meteorológicos de superfície, como do ar superior. Portanto, a precisão fica comprometida.

Lembrando, que a estação das chuvas começará propriamente dita e de forma mais abrangente à partir do dia 20 de setembro, no mais tardar início de outubro.
 
Fonte:Decea/CPTEC
 
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